Esta notícia está associada ao Programa: Xingu
Fala é de Mydjere Kayapó; indígenas da bacia do Xingu se unem à mobilização pela vida, pela terra e pelo #MarcoTemporalNão em Brasília
Para os povos indígenas no Brasil, vida e terra são sinônimos. É só com a terra livre, demarcada, que os indígenas garantem sua própria existência: o plantio da roça, a pesca, a caça, a água limpa, as festas, a ancestralidade. E é por isso que no Acampamento Pela Vida, que reúne milhares de indígenas em Brasília desde o dia 22 de agosto, a luta é pela terra.
O acampamento foi organizado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) para acompanhar o julgamento do “marco temporal” no Supremo Tribunal Federal (STF) e protestar contra a agenda anti-indígena do governo e do Congresso. A tese do “marco temporal” é a consolidação de toda a violência sofrida pelos povos indígenas nos últimos séculos. Ela afirma que só serão reconhecidas as terras indígenas que estavam ocupadas em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição, ignorando as expulsões e deslocamentos forçados desses povos nos últimos séculos.
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